Saúde mental: saiba onde encontrar atendimento psicológico e psiquiátrico a baixo custo ou de graça

Saúde mental: saiba onde encontrar atendimento psicológico e psiquiátrico a baixo custo ou de graça

Campanha enfatiza a importância de promover o bem estar psíquico da população diante dos efeitos colaterais da pandemia

14/01/2022 – 22h00minCOMPARTILHE:

Jhully Costa

JHULLY COSTA

Especialistas alertam: após quase dois anos de pandemia de covid-19, o cuidado com o bem estar psíquico da população se torna ainda mais necessário. Diante disso, com o tema “O mundo pede saúde mental!”, a campanha Janeiro Branco deste ano chama a atenção para o problema universal e dedica-se a conscientizar a sociedade sobre o assunto.

De acordo com a psicóloga clínica Samantha Sittart, que é especialista em psicoterapia psicanalítica e membro do Grupo de Pesquisa Envelhecimento e Saúde Mental (GPESM-CNPq) da PUCRS, o movimento criado em 2014 tem como objetivo promover a psicoeducação da sociedade, ou seja, levar informações para que as pessoas consigam detectar sintomas em si ou em entes próximos para, então, procurar ajuda. 

Os principais sinais de alerta são: condições prévias de depressão e ansiedade; sentimento de desesperança; medo constante (de morrer, de ficar doente, de sair de casa, de faltar testes, vacinas ou leitos hospitalares); tristeza constante; sintomas de ansiedade (falta de ar, suor nas mãos e aumento da frequência cardíaca); sentimentos frequentes de angústia, frustração, raiva e irritação; dificuldade para se relacionar com amigos, familiares e colegas; alterações no sono; falta de ânimo; dificuldade para lidar com o luto e com as emoções; pensamentos catastróficos e pessimistas; mudanças abruptas de comportamento; introspeção; impulsividade; e choro excessivo. 

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Para auxiliar a população, há projetos que oferecem atendimento psicológico e psiquiátrico com valores mais baixos do que os geralmente cobrados em consultórios particulares ou até mesmo de graça. Confira, abaixo, opções para procurar ajuda em Porto Alegre e outras cidades gaúchas:

Rede pública   

Pessoas que não estiverem se sentido bem e apresentarem sintomas iniciais de doenças psicológicas, como ansiedade e depressão, podem procurar ajuda por meio dos serviços de saúde mental da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre. De acordo com a pasta, as unidades de saúde prestam atendimento para casos de menor gravidade, mas equipes especializadas também atuam na rede. Confira: 

Equipe de Saúde Mental Adulto (ESMA): presta atendimento ambulatorial especializado em saúde mental para adultos. O acesso ocorre por meio do encaminhamento pelas unidades de saúde, internações hospitalares, emergências em saúde mental e outros serviços especializados. Atualmente, são nove equipes: 

  • ESMA NEB: Rua Rodrigues da Costa, 11, bairro Sarandi – (51) 3289-8230 
  • ESMA NHNI IAPI: Rua 3 de Abril, 90 (Posto IAPI – área 13), bairro Passo d’Areia – (51) 3289-3407 
  • ESMA NHNI Navegantes: Avenida Presidente Franklin Roosevelt, 5, bairro Navegantes – (51) 3289-5510 
  • ESMA Centro: Rua Capitão Montanha, s/n, 2º andar, bairro Centro – (51) 3289-2962 
  • ESMA GCC: Avenida Oscar Pereira, 3.391, bairro Cascata – (51) 3289-8258 
  • ESMA SCS: Rua João Pitta Pinheiro Filho, 176, bairro Camaquã – (51) 3289-5609 
  • ESMA RES: Rua Abolição, 850, bairro Restinga – (51) 3261-7793 
  • ESMA LENO: Rua Marieta Menna Barreto, 210 , bairro Alto Petrópolis – (51) 3289-8262 
  • ESMA PLP: Rua Tobias Barreto, 145, bairro Partenon – (51) 3289-5776 

Equipe de Saúde Mental Criança e Adolescente (EESCA): presta atendimento ambulatorial especializado em saúde mental para crianças e adolescentes. O acesso ocorre por meio do encaminhamento pelas unidades de saúde, internações hospitalares, emergências em saúde mental e outros serviços especializados. Atualmente, são nove equipes: 

  • EESCA NEB: Avenida Assis Brasil, 6.615, sala 306, bairro Passo d’Areia – (51) 3364-3053 
  • EESCA NHNI IAPI: Rua 3 de Abril, 90 (Posto IAPI – área 20), bairro Passo d’Areia – (51) 3289-3436 
  • EESCA NHNI Navegantes: Avenida Presidente Franklin Roosevelt, 5, bairro Navegantes – (51) 3289-5510 
  • EESCA Centro: Rua Capitão Montanha, s/n, 2º andar, bairro Centro – (51) 3289-2965 
  • EESCA GCC: Avenida Moab Caldas, 400 (Posto da Cruzeiro – área 16), bairro Santa Tereza – (51) 3289-4065 
  • EESCA SCS: Rua João Pitta Pinheiro Filho, 176, bairro Camaquã – (51) 3241-2343 
  • EESCA RES: Rua Abolição, 850, bairro Restinga – (51) 3261-7486 
  • EESCA LENO: Rua Nazareth, 570, fundos, bairro Bom Jesus – (51) 3334-9772  
  • EESCA PLP: Avenida Bento Gonçalves, 3.722, bairro Partenon – (51) 3289-5523 

Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): prestam atendimento multiprofissional especializado em saúde mental para tratamento e reinserção social de adultos que apresentam transtornos mentais graves e persistentes. O acesso ocorre através de encaminhamento pelas unidades de saúde, internações hospitalares, emergências em saúde mental e outros serviços especializados. Atualmente, são quatro:  

  • CAPS II Bem Viver: Rua Marco Polo, 278, bairro Cristo Redentor – (51) 3337-0726 
  • CAPS II Cais Mental: Avenida José Bonifácio, 71, bairro Bom Fim – (51) 3289-5519 
  •  CAPS II GCC: Rua Dr. Campos Velho, 1.718, bairro Cristal – (51) 3289-5728 
  • CAPS II Hospital de Clínicas: Rua São Manoel, 285, bairro Rio Branco – (51) 3359-8710 

Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi): serviço de atenção psicossocial para atendimento de crianças e adolescentes que apresentam transtornos mentais graves e persistentes, bem como uso abusivo de álcool e outras drogas. O acesso ocorre por meio encaminhamento pelas unidades de saúde, internações hospitalares, emergências em saúde mental e outros serviços especializados. São três: 

  • CAPSi Casa Harmonia: Avenida Loureiro da Silva, 1.995, bairro Cidade Baixa – (51) 3289-2690 
  • CAPSi Pandorga: Rua Dom Diogo de Souza, 429, bairro Cristo Redentor – (51) 3340-1238  
  • CAPSi Supimpa: Rua São Manoel, 285, bairro Rio Branco – (51) 3359-8712 

Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD): serviço especializado em saúde mental que atende pessoas com problemas decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas. Presta atendimento a adultos e a adolescentes acima de 15 anos. Porto Alegre conta com oito CAPS AD e, para obter o atendimento, basta procurar diretamente o serviço. Os CAPS AD III e IV têm funcionamento 24 horas. 

  • CAPS AD II GCC: Rua Raul Moreira, 253, bairro Cristal – (51) 3289-5734 
  • CAPS AD III Passo a Passo: Avenida Carneiro da Fontoura, 57, bairro Jardim São Pedro – (51) 3345-1759 
  • CAPS AD III NHNI: Avenida Pernambuco, 1.700, bairro Navegantes – (51) 3230-6362 
  • CAPS AD III SCS: Avenida Cavalhada, 1.930, bairro Cavalhada – (51) 3230-6364 
  • CAPS AD III PLP: Rua Dona Firmina, 144, bairro São José – (51) 3230-6360 
  • CAPS AD III Caminhos do Sol: Avenida Protásio Alves, 7.585, bairro Alto Petrópolis – (51) 3407-5225 
  •  CAPS AD III Girassol: Estrada João Antônio da Silveira, 440, bairro Restinga – (51) 3248-7704  
  • CAPS AD IV Céu Aberto: Rua Comendador Azevedo, 97, bairro Floresta – (51) 3230-6366 

Instituições com consultas a baixo custo  

Contemporâneo: Instituto de Psicanálise e Transdisciplinaridade  

  • Rua Casemiro de Abreu, 651 – Boa Vista, Porto Alegre  
  • Atendimento psicológico e psiquiátrico para crianças, adolescentes, adultos, casais, idosos e famílias. 
  • Psiquiatria: somente atendimento presencial para adultos  
  • Psicoterapia individual: atendimento presencial e online, sendo a primeira consulta por R$ 50 e os valores seguintes definidos conforme a renda familiar do paciente, a partir de R$ 80
  • Agendamentos e dúvidas: WhatsApp (51) 98275-0189  

Centro de Estudos da Família e do Indivíduo (Cefi) 

  • Rua Carlos Trein Filho, 34 – Auxiliadora, Porto Alegre  
  • Atendimento psicológico e psiquiátrico individual, familiar e de casal  
  • Consultas particulares e convênios, com atendimentos sociais para psicoterapia conforme a disponibilidade dos profissionais da clínica   
  • Agendamentos para triagem: WhatsApp (51) 99420-7006  

Instituto Wilfred Bion   

  • Rua Pedro Pieretti, 80 – Jardim Botânico, Porto Alegre  
  • Atendimento psicológico presencial e online  
  • A primeira consulta é R$ 55, sendo os próximos valores negociados diretamente com o terapeuta  
  • Agendamentos: (51) 3319-7665 e (51) 99172-7977   

Fundação Universitária Mário Martins   

  • Rua Dona Laura, 185 – Rio Branco, Porto Alegre  
  • Atendimento psicológico e psiquiátrico nas modalidades presencial e online  
  • O valor da consulta é R$ 80 
  • Agendamentos: (51) 3333-3266, (51) 98599-8253 e (51) 99984-8377 

Instituto Cyro Martins   

  • Rua General Souza Doca, 70 – Petrópolis, Porto Alegre 
  • Atendimentos psiquiátricos e psicológicos nas modalidades presencial e online  
  • Psicologia: a partir de R$ 25 com estagiários da área (há fila de espera) e R$ 90 com terapeutas formados, uma vez por semana  
  • Psiquiatria: R$ 130 
  • Agendamentos: (51) 3338-6041 e (51) 99805-5808   

Sigmund Freud Associação Psicanalítica  

  • Rua Marquês do Herval, 375 – Moinhos de Vento, Porto Alegre   
  • Atendimento psicanalítico para crianças, adolescentes e adultos. 
  • O valor das consultas é combinado diretamente com os terapeutas   
  • Agendamentos: (51) 3062.7400, das 8h às 21h 

Instituto Fernando Pessoa 

  • Rua Mariante, 356 – Rio Branco, Porto Alegre  
  • Atendimento psicológico e psiquiátrico nas modalidades presencial e online  
  • Sessão semanal de psicoterapia, com duração de 50 minutos, entre R$ 90 e R$ 110. A terapia de casal e família custa R$ 150. 
  • Sessões suplementares semanais sem custo adicional, quando a situação clínica indicar. 
  • Agendamentos: (51) 3346-6588, das 8h às 19h, de segunda a sexta-feira, e à noite e finais de semana pelo número (51) 99969-6459   
  • E-mail: ifpessoa@terra.com.br 

Centro de Estudos Psicanalíticos de Porto Alegre   

  • Rua Tobias da Silva, 287 – Moinhos de Vento, Porto Alegre   
  • Rua Sinimbu, 973 – Nossa Senhora de Lourdes, Caxias do Sul   
  • Atendimento psicanalítico com valores acessíveis nas modalidades presencial e online 
  • A primeira consulta é R$ 55. O valor das próximas sessões é combinado entre profissional e paciente   
  • Agendamentos para Porto Alegre: pelo site cepdepa.com.br e pelos telefones (51) 98524-0638 e (51) 3222-3900 
  • Agendamentos para Caxias do Sul: pelo site cepdepa.com.br e pelos telefones (54) 98416-6397 e (54) 3223-3209.   

Centro de Estudos José de Barros Falcão (CEJBF) 

  • Rua Uruguai, 335, conj. 25 – Centro Histórico, Porto Alegre 
  • Atendimento psiquiátrico e psicoterápico nas modalidades presencial e online 
  • O valor da consulta particular é R$ 75 
  • Agendamentos: (51) 3228-2001 ou (51) 98594-9810 

Universidades 

Universidade La Salle 

A Universidade La Salle oferece consultas com psicólogos por meio de atendimentos particulares ou convênios e um serviço realizado pelos acadêmicos formandos da instituição, que estagiam na unidade do Serviço Escola de Psicologia (SEP), e são supervisionados por profissionais habilitados. Os atendimentos com os acadêmicos possuem valores sociais que são definidos em uma triagem socioeconômica. Tanto a triagem como o acompanhamento (com profissionais ou acadêmicos) podem ocorrer de forma presencial ou online. 

Na triagem socioeconômica, o paciente passa por um atendimento que tem por objetivo acolher as demandas, entender o motivo da procura e avaliar sua atual situação financeira e social. A avaliação é feita pelos profissionais ou acadêmicos junto ao paciente, definindo qual investimento é possível e viável para que ele possa ter acesso aos atendimentos psicológicos. 

Em casos de extrema vulnerabilidade social, o atendimento pode ser gratuito por até 90 dias (conforme a avaliação da triagem socioeconômica e as vagas disponíveis). Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (51) 3476-8333 ou pelo WhatsApp (51) 98061-5555. Pelas redes sociais da instituição (@lasallesaude), também é possível receber acolhimento e agendar consultas.   

Feevale   

A Universidade Feevale oferece atendimento psicológico aos moradores de Novo Hamburgo e da região do Vale do Sinos por meio do Centro Integrado de Psicologia (CIP) da instituição. Os atendimentos são realizados por alunos concluintes do curso de Psicologia e supervisionados por professores e profissionais da área.     

O público-alvo dos atendimentos são crianças a partir dos nove anos, adolescentes, adultos e idosos. Existe a possibilidade de gratuidade nas consultas, mediante avaliação de ficha socioeconômica. No entanto, caso o paciente não se encaixe nos critérios avaliados, é possível obter atendimento por um valor acessível, que será informado diretamente ao solicitante.    

Os interessados em participar devem entrar em contato pelo e-mail cip@feevale.br e aguardar o retorno da equipe com as devidas orientações.    

Unisinos   

A partir do Programa de Atenção Ampliada à Saúde (PAAS), que é o Serviço-Escola interdisciplinar da Unisinos, a instituição oferece atendimentos na área da psicologia para a comunidade de São Leopoldo. As atividades presenciais estão sendo retomadas aos poucos, mas o atendimento virtual ainda é uma opção. Os atendimentos são feitos pelos estagiários de forma gratuita para pacientes com renda familiar de até três salários mínimos.     

No atendimento presencial, pode ocorrer a cobrança de taxas simbólicas, de no máximo R$ 8 por consulta. Pacientes que não se encaixem no requisito da renda familiar, também conseguem obter atendimento por valor acessível com profissionais credenciados, formados pela Unisinos. Interessados podem entrar em contato com a instituição pelo WhatsApp (51) 3590-8418. 

Ulbra   

A Clínica-escola de Psicologia (Clinesp) e o Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência (Naviv) da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) retomam no início de março, de forma presencial e online, os atendimentos para a comunidade. Os serviços de psicoterapia com abordagem em psicanálise, terapia cognitivo comportamental, avaliação psicológica e psicodiagnóstico, e os atendimentos a vítimas de violência são prestados de segunda a sexta-feira.  

Os atendimentos serão mediante pagamento de um valor social e as consultas presencias ocorrem em Canoas (Avenida Farroupilha, 8.001, prédio 22 – 2º andar). A instituição ressalta que todos os protocolos sanitários, como uso de máscara e álcool gel, medição de temperatura e distanciamento social, serão seguidos para garantir a segurança dos pacientes. Os agendamentos podem ser feitos pelo telefone (51) 3477-9269.  

Fadergs 

O Centro Integrado de Saúde (CIS) da Fadergs disponibiliza atendimento psicológico gratuito para a comunidade externa, realizado por acadêmicos de Psicologia no final da graduação, sob a supervisão de um profissional. As consultas são individuais e destinadas às pessoas maiores de 18 anos, seguindo a abordagem Cognitivo-Comportamental (TCC). Os atendimentos são semanais e têm duração de 50 minutos.

A psicoterapia ocorre de forma presencial, de segunda a sexta-feira, no subsolo do campus Galeria Luza, no Centro Histórico de Porto Alegre, e também na modalidade de plantão online aos sábados, com um total de quatro encontros. A instituição destaca que todos os protocolos relacionados à pandemia de covid-19 serão seguidos. Caso seja da preferência do paciente, a psicoterapia também pode ocorrer de forma remota. 

Por ser uma prática de estágio supervisionado, o período do acompanhamento psicológico ocorre de acordo com o calendário acadêmico da instituição. Neste ano, o início está previsto para 20 de fevereiro. Agendamentos e mais informações: servicopsico@fadergs.edu.br ou (51) 3230-3378. 

UniRitter 

Por meio do seu Centro Integrado de Saúde (CIS) da Psicologia, destinado ao exercício das práticas profissionais dos estudantes que estão cursando as disciplinas de estágio curricular, a UniRitter disponibiliza atendimento psicológico gratuito para a comunidade. São ofertados serviços de acolhimento, psicoterapia e avaliação psicológica clínica, realizados por alunos acompanhados de psicólogos e professores supervisores.  

Os atendimentos são destinados a crianças, adolescentes, adultos e famílias, e ocorrem nas segundas e quartas-feiras, das 8h ao meio-dia e das 14h às 18h, e nas sextas das 8h ao meio-dia. Neste ano, as consultas terão início em março e, caso seja da preferência do paciente, também podem ocorrer de forma remota. 

Os serviços presenciais são ofertados nos campus Canoas (Rua Santos Dumont, 888, bairro Niterói, no térreo, prédio C) e Porto Alegre (Rua Orfanotrófio, 555, bairro Alto Teresópolis, sub solo 2, prédio D). Mais informações: pelo e-mail cis.canoas@uniritter.com.br e pelo telefone/WhatsApp (51) 3464-2002, ou pelo e-mail cis.zonasul@uniritter.com.br e pelo telefone/WhatsApp (51) 3230-3376. 

PUCRS 

O Serviço de Atendimento e Pesquisa em Psicologia (SAPP) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) abrirá, em março, inscrições para atendimentos clínicos, oferecendo abordagens psicanalítica, cognitivo-comportamental e sistêmica para crianças, adolescentes, adultos, idosos, casais e famílias, residentes de Porto Alegre.  

Os atendimentos são voltados à população de baixa renda e os interessados poderão se inscrever pelo telefone (51) 3320-3561, a partir de março. De acordo com a instituição, aqueles aos quais for possível garantir uma vaga receberão um link para o preenchimento de dados complementares.

As consultas ocorrem de forma presencial no endereço Avenida Ipiranga 6.681, prédio 11, sala 209, mas podem ser alteradas para o formato online de acordo com o cenário da pandemia. Em caso de dúvidas, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (51) 3320-3561 ou pelo e-mail sapp@pucrs.br.

E como fica a saúde mental no meio de uma pandemia?Confira as orientações da neuropsicanalista Luciana Gomes Tino

confira as orientações da neuropsicanalista Luciana Gomes Tino

Por ASSESSORIA DE IMPRENSA17/01/2022A A

Lá se vão pouco mais de dois anos desde que o “novo normal” se instaurou no Brasil e no mundo. Um novo vírus, denominado pela ciência como Coronavírus, rapidamente se espalhou por todo o globo e impôs à humanidade os maiores desafios da história.

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Sem muito conhecimento, autoridades sanitárias e políticas de todo o planeta começaram a se mobilizar para frear a sua disseminação e desenvolveram soluções econômicas para aliviar os impactos financeiros causados na vida das pessoas e empresas e graças à ciência e à descoberta da vacina, chegamos na reta final de 2021, com a pandemia “aparentemente controlada” e assim retomando vários encontros e atividades presenciais que ficaram ameaçadas durante esse período. No entanto bastou iniciar 2022 para tudo sair dos trilhos novamente, novas cepas surgindo, cuidados sendo ignorados, inúmeras pessoas se contaminando, pandemia avançando, e aquela esperança de tudo poder voltar ao normal desaparecendo.

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E como fica a saúde mental e emocional das pessoas em meio a pandemia?

Para a neuropsicanalista Luciana Gomes Tino, o isolamento social provocou a sensação de confinamento pela pouca autonomia de mobilidade, contribuindo com conflitos familiares, dificuldade nas relações sociais e, principalmente, na relação da pessoa consigo mesma.

“A impressão de estar vulnerável, faz com que muitos tenham um sentimento de fraqueza diante das situações. As incertezas, os medos, que existem e é comum em todo ser humano, quando em meio a esta realidade se torna exacerbado, gerando uma exposição emocional maior e contribuindo para o surgimento de doenças emocionais em qualquer pessoa, até mesmo naqueles que se julgam estar conseguindo lidar com o momento”, esclarece a especialista.

Quais a principais doenças da mente decorrentes do isolamento?

Para conhecer um pouco mais sobre as doenças da mente e ajudar a identificar se você ou algum conhecido está sofrendo de alguma síndrome mental, pedimos a ajuda da neuropsicanalista que elencou as principais enfermidades nessa área. Se liga só!

– Estresse: um conjunto de reações não específicas desencadeadas quando uma pessoa é exposta a um estímulo ameaçador. Ao chegar à fase de exaustão, pode alterar o mecanismo de adaptação promovendo esgotamento físico, mental, psicológico e o aparecimento de doenças mais graves.

– Síndrome de Burnout: uma doença relacionada ao elevado e crônico estresse em relação ao trabalho. Está constituída de um conjunto de sintomas que afetam as condições físicas, mentais, emocionais e familiares, pode causar enfermidades graves.

– Ansiedade: refere-se à excitação no sistema orgânico, constituída por uma série de efeitos musculares como taquicardia e tremores, ligada a alguma situação ou experiência. Caracteriza-se por uma sensação de medo ou nervosismo, acarreta dificuldade de concentração, fadiga e insônia. Em estado mais grave, desenvolve-se síndrome do pânico.

– Depressão: caracterizada pela perda da autoestima, da motivação e da energia vital. Pode trazer à pessoa, a sensação de baixa possibilidade para alcançar objetivos pessoais e/ou profissionais, em razão de se sentir desorientada, triste e com vazio interior.

O que fazer? 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 18 milhões de brasileiros sofrem de doenças da mente, antes mesmo da pandemia existir, e agora este número aumenta a cada dia, gerando um estado de alerta e exigindo um cuidado especializado para saúde emocional.

Para Luciana, identificar que algo não vai bem é o primeiro passo. “Rever rotinas, prioridades, delegar responsabilidades e aprender a dizer “não” são as próximas ações. Procurar ajuda é fundamental, pois a saúde mental é a capacidade de a pessoa buscar ajuda quando se encontra diante de alguma dificuldade para lidar com as diferentes transformações que estão acontecendo em sua vida”.

A neuropsicanalista ainda reforça que conflitos, dilemas e perturbações são típicos do ser humano.  “O cuidado com a saúde mental precisa fazer parte do cotidiano e da vida de qualquer pessoa”. Por isso, ao sentir “fadiga pandêmica” (novo termo utilizando pelos cientistas), não deixe de procurar ajuda especializada para receber o tratamento adequado.

O corpo é uma extensão da mente, e o significado que damos às experiências vividas refletem na saúde física. Para que tudo esteja em perfeito funcionamento, é preciso que PSIQUE/CÉREBRO/CORPO permaneçam em harmonia e equilibrados.

“Nosso corpo não adoece sem uma razão: ele se adapta a nossas experiências de acordo com o significado que damos a elas. Mas podemos mudar esse significado. Tratar a causa é o que fará os sintomas desaparecerem”.

O primeiro passo é agendar uma consulta de avaliação. Clique aqui.

Luciana Gomes Tino

Neuropsicanalista–Hipnoterapeuta–Treinadora comportamental

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Janeiro Branco: sintomas, causas e tratamento para doenças mentais

A psicóloga do Hapvida, Drª Adriana Melo, explica que “a depressão é um transtorno comum, mas sério, que interfere na vida diária, capacidade de trabalhar, dormir, estudar, comer e aproveitar a vida”. É causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. A prevalência registrada é maior entre as mulheres do que nos homens.

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FOTO: REPRODUÇÃO
Cidade Jardim Alto do Sumaré

A saúde mental ganhou ainda mais importância desde o início da pandemia em 2019. O primeiro mês do ano – Janeiro Branco – é dedicado à conscientização das doenças relacionadas à mente.

A psicóloga do Hapvida, Drª Adriana Melo, explica que “a depressão é um transtorno comum, mas sério, que interfere na vida diária, capacidade de trabalhar, dormir, estudar, comer e aproveitar a vida”.

É causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. A prevalência registrada é maior entre as mulheres do que nos homens.

Para que se tenha uma mente saudável, alguns cuidados são necessários como por exemplo, reservar um tempo para curtir a vida e a convivência com os outros; praticar atividades físicas; manter uma alimentação saudável; reforçar os laços de amizade; ter boas noites de sono, entre outras ações.

Segunda a médica é sempre bom ter um acompanhamento clínico. “Não tenha vergonha de buscar ajuda de profissionais”. Os sintomas mais comuns são:

• humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia;

• desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;

• diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis;

• desinteresse, falta de motivação e apatia;

• falta de vontade e indecisão;

• sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio;

• interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva para si, para os outros e seu mundo;

• dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;

• diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido;

• perda ou aumento do apetite e do peso;

• insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo);

• dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.

A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão. A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse. Procure um especialista, como psicólogo ou psiquiatra.

aneiro Branco | 5 apps para cuidar da saúde mental recomendados pelo Google

Por Alveni Lisboa | Editado por Douglas Ciriaco | 18 de Janeiro de 2022 às 08h36

O Google fez uma lista com cinco aplicativos indicados pela companhia para cuidar da saúde mental e emocional dos usuários do Android. A iniciativa é parte da campanha Janeiro Branco, criada em 2014 e cujo objetivo é chamar a atenção para os cuidados com o cérebro.

A listagem abrange apps para telefones celulares e tablets com foco em sessões de relaxamento, melhora na concentração ou até para fornecer apoio em casos de crises de ansiedade. São alternativas que não substituem o tratamento médico, mas podem ser uma ferramenta extra na luta contra as enfermidades da mente.

Confira cinco aplicativos em português da loja Google Play Store para você começar o ano com mais saúde e equilíbrio emocional:Quer ficar por dentro das melhores notícias de tecnologia do dia? Acesse e se inscreva no nosso novo canal no youtube, o Canaltech News. Todos os dias um resumo das principais notícias do mundo tech para você!

5. Lojong: Meditação Mindfulness

O Lojong tem uma pegada voltada para o lado do treinamento cerebral. São centenas de práticas que prometem trazer benefícios como alívio do estresse, controle da ansiedade, ampliação do foco e aumento da produtividade.

A técnica do Mindfulness tem como meta ajudar as pessoas a ter mais autoconsciência sobre suas emoções, o que pode trazer todos os benefícios citados acima. Ha indicações até para combate à insônia e melhoria na concentração. Um dos destaques é o programa “Dormir Bem” com a sua imensa variedade de medições para melhorar a qualidade do sono.

4. Rootd – Alívio do ataque de pânico e ansiedade

O Rootd pode até ter um nome complicado para muita gente, mas seu propósito é direto: reduzir crises de ansiedade e ataque de pânico. A interface simples tem um botão vermelho na parte inferior da tela para guiar o usuário a dois caminhos distintos, conforme a situação momentânea.

A promessa é de conseguir entregar conforto mental o mais rápido possível no enfrentamento a ataques. O programa tem integração com a agenda do aparelho e permite ligar imediatamente para um contato cadastrado, como o seu médico, um membro da família ou o centro de ajuda mais próximo.

3. Conversa Comigo

O Conversa Comigo tem uma das propostas mais diferentes da lista, pois é voltado para a psicoeducação. Mesmo assim, o aplicativo tem conteúdos interativos para melhorar o bem-estar emocional. Há também a possibilidade de conversar com especialistas em assuntos como ansiedade, depressão, autoestima, casamento, namoro, trabalho e relacionamento.

Esses especialistas, na verdade, são perfis programados por uma equipe de psicólogos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) para interagir com respostas pré-elaboradas para dúvidas mais comuns. Se a pessoa precisar de uma ajuda mais aprofundada, o programa pode direcioná-la para os profissionais credenciados pela rede Conversa Comigo.

2. Cíngulo: Terapia Guiada

O Cíngulo tem sua abordagem voltada para a terapia guiada, uma técnica desenvolvida a partir de mais de uma década de pesquisa científica e conhecimento clínico sobre a mente humana. O objetivo é conduzir sessões sem intervenção humana, o que pode deixar o ambiente menos intimidador para muita gente.

O app conta com vários exercícios práticos de autoavaliação, sessões diárias de autoconhecimento, uma área de diário emocional (para relatar seus sentimentos cotidianos) e outras funcionalidades. De modo individual ou como ferramenta complementar à psicoterapia, o Cíngulo pode ser um baita aliado para os profissionais da mente e seus pacientes.

1. Headspace: Meditação e Sono

Um dos mais conhecidos da lista, o Headspace tem até série na Netflix em que ajuda as pessoas a melhorar o sono e meditar. O objetivo do app é ajudar no controle do estresse com exercícios de meditação guiada e atenção plena, com atividades para melhorar a respiração e obter noites mais tranquilas.

A função ‘Adormecer’ oferece meditações, músicas relaxantes e os chamados “Sleepcasts” para estimular o descanso. Outras funcionalidades atendem às necessidades de quem tem insônia, já que o brilho da tela é reduzido e há mais ênfase na localização dos botões.

Síndrome de Burnout: doença ocupacional é reconhecida pela OMS no CID-11

Síndrome de Burnout: doença ocupacional é reconhecida pela OMS no CID-11

18 de janeiro de 2022 3

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As doenças mentais estão se tornando cada vez mais objeto de estudo entre especialistas. Dentre elas, a depressão é a mais conhecida, mas recentemente mais uma foi adicionada a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) pela Organização Mundial de Saúde (OMS): a Síndrome de Burnout.Apple promove apps de saúde e fitness encorajando usuários a se exercitarem com produtos da marca 2

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A Síndrome de Burnout é caracterizada pela OMS como:

Um estresse crônico no ambiente de trabalho que não foi gerenciado com sucesso.

Dentre os principais sintomas dela estão: cansaço, exaustão, negatividade constante sobre o trabalho, distanciamento das atividades profissionais, redução de eficácia e produtividade. Estes sintomas se diferente da depressão ou ansiedade por estarem ligados diretamente ao trabalho, mas pode levar a quadros mais sérios envolvendo as doenças já citadas.

O diagnóstico da doença deve ser feito por um profissional de saúde como um psicólogo, um psiquiatra ou um médico qualificado. Geralmente, os casos são mais frequentes entre profissionais jovens de áreas como tecnologia, saúde e educação, mas na teoria qualquer pessoa pode desenvolver a doença caso não consiga lidar com o estresse frequente.O que fazer caso o diagnóstico seja positivo? 

Caso o profissional de saúde dê o diagnóstico positivo para Burnout é possível pedir uma licença médica de 15 dias para se recuperar. Durante este período o trabalhador segue recebendo sua remuneração normalmente sem sofrer nenhum prejuízo.

Entretanto, caso o funcionário necessite de mais dias para se recuperar ou realizar algum tratamento é possível entrar com uma ação trabalhista. Para isto, é preciso comprovar o diagnóstico com documentos e uma declaração do médico responsável pelo tratamento.

Neste caso, o trabalhador tem direito aos benefícios pelo afastamento devido a uma doença ocupacional, que são: saque do FGTS, auxílio-doença, indenizações e estabilidade garantida por 12 meses após retornar ao trabalho.O impacto da Síndrome de Burnout nas empresas 

No caso do empregador, como a Síndrome de Burnout agora é reconhecida como ocupacional, cabe a ele zelar para que seus empregados tenham um ambiente de trabalho adequado com o menor estresse possível.

Dentre as opções estão desenvolver estratégias para reduzir a sobrecarga de trabalho sobre os funcionários, incentivar uma política de colaboração entre todos evitando atitudes que aumentem o estresse e, consequentemente o esgotamento emocional, pois ambos podem levar ao desenvolvimento de Burnout e outras doenças mais graves.

É importante lembrar que Burnout é uma doença classificada como ocupacional, dessa forma, se provado, o empregador pode ser responsabilizado e até mesmo obrigado a pagar indenizações caso ele não ofereça condições dignas de trabalho para seus funcionários.

Transtornos mentais na pandemia preocupam pais

Os impactos da pandemia da Covid-19 atingem profundamente o bem-estar emocional das famílias, de maneira geral. As crianças, embora se mostrem menos suscetíveis ao contágio pelo vírus, estiveram, como todos, expostas ao turbilhão de mudanças provocadas pela crise sanitária. O reflexo sobre o comportamento dos menores tem sido percebido em casa e relatado aos profissionais de saúde.

No ano passado, particularmente, a Care Plus registrou um aumento exponencial na busca pelos serviços do Programa Mental Health. Em março de 2021 a demanda cresceu 96% em relação ao mesmo período de 2020. Nesse universo, 46% dos acionamentos relativos à pandemia apontavam solicitações ou orientações a respeito de relações familiares.

“As queixas relativas ao sofrimento infantil foram frequentes, trazidas pelas figuras parentais”, diz Ana Paula Martins, coordenadora de psicologia da Care Plus. “Muitas dúvidas e aflições estiveram associadas à fadiga frente às aulas on-line, situações de aumento ou diminuição significativa do apetite, alterações no padrão do sono, irritabilidade, regressão, ansiedade, crises de choro e agressividade de crianças e adolescentes”, acrescenta.

A vacinação avança e reduz a gravidade dos casos em todas as idades, é fato, mas ainda não acaba com a pressão sobre a saúde mental. Afinal, as medidas para mitigação da transmissão da Covid-19, como o uso de máscara e o isolamento social, estão longe de serem suspensas, enquanto houver riscos de novas cepas do vírus.

A psicóloga Ana Paula Martins salienta que ao observar nos filhos sinais de sofrimento ou mudanças comportamentais importantes, é fundamental iniciar o mais breve possível o suporte psicológico especializado. O diagnóstico deve considerar que parte do sofrimento possivelmente está associada às condições impostas pela pandemia, e não necessariamente a uma doença de base.

De acordo com dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo menos uma em cada sete crianças no mundo foi afetada por lockdowns. A ruptura das rotinas relacionadas à educação e recreação, a preocupação com a renda familiar e com a saúde são fatores apontados para a sobrecarga emocional de crianças, adolescentes e jovens.  O relatório The State of the World’s Children 2021; On My Mind: Promoting, Protecting and Caring for Children’s Mental Health alerta ainda para o risco do impacto da Covid-19 na saúde mental dessa fatia da população perdurar por muitos anos.

As recomendações em prol do bem-estar emocional infantil e juvenil, feitas pela coordenadora de psicologia da Care Plus, apoiam-se em três pilares:

Limites para o uso de tecnologia

A exposição excessiva às telas prejudica a socialização e altera condições como postura e visão. Durante refeições em família, por exemplo, é importante desligar o celular. Na hora de dormir, também deve ser evitado. “O uso do aparelho interfere na qualidade do sono”, explica a psicóloga. “O sono de má qualidade é um dos gatilhos para instalação de sofrimento emocional.”

Promoção de atividades físicas

Preferencialmente ao ar livre, contribuem para redução do estresse e da ansiedade, além de favorecerem a autoestima, funções cognitivas e de socialização. “É contraditório restringir o acesso às redes sociais, impor limites de horários para uso de celular e não promover para uma rotina saudável de atividades físicas para a família”, acrescenta Ana Paula Martins.

Cuidados extensivos aos pais 

A família, de maneira geral, precisa de momentos de descompressão e autocuidado. “Nesta fase de pandemia, especialmente desestabilizadora para adolescentes, a mediação dos pais é frequentemente exigida para fazer frente às oscilações de humor dos filhos”, diz a psicóloga. “Os adultos também precisam reservar um tempo para exercícios de autopercepção e relaxamento.”

A Care Plus mantém o Programa Mental Health, um serviço que oferece o modelo de atendimento focado no equilíbrio emocional de seus beneficiários. Disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana, oferece tratamento com profissionais de diferentes especialidades, de acordo com a necessidade do beneficiário. De modo totalmente humanizado e acolhedor, focado no equilíbrio emocional para auxiliar em momentos de sensibilização.

Além disso, a operadora premium tem investido em outras iniciativas que visam contribuir para o conhecimento, a desmistificação de doenças mentais e o acolhimento de pacientes, como a promoção e patrocínio de workshops e debates – foi patrocinadora do painel sobre Saúde Mental do Summit do Estadão, realizado em outubro de 2021.

Sobre a Care Plus

Care Plus faz parte da Bupa, que tem presença em mais de 190 países. Há 30 anos, fornece soluções de saúde premium, por meio de uma ampla gama de produtos (medicina, odontologia, saúde ocupacional e medicina preventiva). É a principal operadora de saúde no Brasil em seu nicho de mercado, atendendo a mais de mil empresas e cerca de 195 mil beneficiários.

Por que 2022 é o ano da saúde mental nas empresas, e o que a tecnologia tem a ver com isso?

Por que 2022 é o ano da saúde mental nas empresas, e o que a tecnologia tem a ver com isso?

O uso de dados está transformando modelos de negócio e inaugurando uma nova cultura de gestão humanizada

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19 JAN 2022 – 06H00 ATUALIZADO EM 19 JAN 2022 – 08H39

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Executivo dorme em sua mesa ; workaholic ; excesso de trabalho ; horas a mais trabalhadas ; exaustão ; carreira ; burnout ; deadline ;  (Foto: Shutterstock)
Saúde mental será tema determinante para as empresas no pós-pandemia (Foto: Shutterstock)

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A cada mês de dezembro, os editores do LinkedIn Brasil divulgam as Big Ideas ou tendências que irão bombar no ano seguinte. “Em 2022, o que podemos esperar do futuro do planeta? Como nos comportaremos no retorno aos escritórios? E o que podemos fazer para remediar os danos à saúde mental causados pela crise?”, questionam os editores Guilherme Odri e Rafael Kato.

A primeira tendência? “O futuro da pandemia se concentrará na saúde mental”.

“Em 2022, o mundo precisará reconhecer o trauma que a pandemia deixou. A vida pode estar se normalizando, mas muitas pessoas ainda estão lutando contra a tristeza, a depressão e a ansiedade. Muitos países enfrentam uma escassez de médicos, e no Brasil não é diferente, pois há um problema de má distribuição geográfica, com demanda por médicos em diversas especialidades. As plataformas digitais podem fazer uma diferença imediata nessa frente. A próxima fronteira também incluirá aplicativos e dispositivos vestíveis para ajudar as pessoas a administrar seu tratamento”, escrevem Odri e Kato.SAIBA MAIS

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Acontece que transtornos mentais são determinados por múltiplas causas, incluindo aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais. E, apesar de não podermos determinar uma única causa para o adoecimento mental, há aspectos que podem constituir “gatilhos” para o estresse e a angústia sem fim.

Locais de trabalho onde existem práticas abusivas, como assédio ou abuso moral, por exemplo, geram um ambiente tóxico, fazendo com que as pessoas adoeçam.

“É muito importante um diagnóstico dos riscos psicossociais, como por exemplo horas extras em excesso, pressão por prazos, falta de equipamentos adequados, falta de flexibilidade, ausência de limites entre vida pessoal e trabalho, entre outros fatores de risco. Há ainda os que emergiram com a pandemia, como o teletrabalho, o uso de álcool e outras drogas, e a hiperconectividade”, me diz Ana Carolina Peuker, CEO e fundadora da BeeTouch.https://cad8e9959619ceb6ab94bd2ef3fa877c.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Ana Carolina Peuker, CEO do Bee Touch (Foto: Andréa Gaiz)
Ana Carolina Peuker, CEO da Bee Touch (Foto: Andréa Gaiz)

Apesar de alguns avanços, como a maior abertura para a discussão do tema, Ana Carolina afirma que o assunto ainda é tabu e há muitos estigmas. “As saúdes mental e física ainda são percebidas como coisas separadas. As doenças mentais não são vistas como problemas reais. Passam por invenção ou farsa.”

Para a founder, o universo corporativo ainda se preocupa com o plano de saúde, priorizando a gestão das doenças físicas. “Na prática, a conta da sinistralidade e dos afastamentos por motivo de saúde mental já está chegando há bastante tempo.”

Ela tem razão. Trata-se de uma área historicamente negligenciada e, com isso, todos saem prejudicados: trabalhadores, empresas e sociedade. Só em 2020, início da pandemia, dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho dão conta de que foram quase 300 mil trabalhadores afastados no Brasil.

E, além disso, houve uma alta de quase 30% na concessão de aposentadorias por invalidez e auxílios-doença por problemas como depressão, em relação ao registrado em 2019. Fora as consequências secundárias, como presenteísmo, absenteísmo e turnover.

“Depois da folha de pagamento, os custos de saúde são os maiores em uma empresa”, me lembra Ana Carolina, cuja BeeTouch usa da tecnologia e da ciência de dados para identificar e rastrear riscos psicológicos nos ambientes corporativos.

A partir desta análise, oferece soluções em saúde mental baseadas em dados e medidas confiáveis.

“Gosto de dizer que não somos aventureiros na área de saúde mental, somos cientistas. Desenvolvemos a primeira plataforma digital de avaliação psicológica do país, a Avax Psi. Hoje, temos ferramentas como o ‘Burnômetro’, que mede os níveis de exaustão pelo trabalho. Além disso, desenvolvemos o índice de risco psicossocial, que auxilia as empresas a predizer riscos de saúde mental e a implementar planos de ação com base na raiz dos riscos psicossociais e nas necessidades reais dos colaboradores.”

Tanto as ferramentas como a avaliação psicológica de forma remota, por meio de plataforma, têm como pano de fundo os dados obtidos via protocolos de avaliação e algoritmos de análise. O resultado é a criação de ambientes psicologicamente saudáveis e adequados – uma estratégia importante para prevenir e combater as doenças ocupacionais e reduzir custos.

“Os afastamentos devido aos transtornos mentais se refletem em perdas de produtividade para as empresas, prejuízos na qualidade de vida dos trabalhadores e maior sinistralidade, além de gastos com demandas judiciais e pedidos de demissão – que vêm aumentando muito nos últimos anos”, me lembra Ana Carolina.

Tendências

Pergunto a ela quais as tendências para o mercado em 2022. “Em primeiro lugar, o atendimento à legislação. Já existem normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, que exigem a avaliação dos riscos psicossociais. Mas muitas empresas negligenciam essa obrigatoriedade. Além disso, com a publicação da ISO 45003, aquelas empresas que tenham ou almejem essa certificação devem ser criteriosas e utilizar tecnologias e conhecimento científico de ponta para identificar e mitigar os riscos potenciais”, observa.https://cad8e9959619ceb6ab94bd2ef3fa877c.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

“O uso de tecnologia ajuda a antecipar riscos de saúde mental, criar rastreabilidade destes fatores de risco. E também a identificar as necessidades dos colaboradores.”

Muito mais do que programas pontuais em meses específicos do ano, como o Janeiro Branco e o Setembro Amarelo, é preciso promover uma cultura de saúde mental, de forma sistêmica e duradoura. Isso passa por ações estratégicas e políticas organizacionais voltadas a esse fim.

A Inteligência Artificial surge como aliada na prestação de serviços psicológicos, pois pode contribuir para o diagnóstico precoce, ajudando nos canais de pronto-atendimento digital, com os chatbots, e ainda na compreensão da massa de dados que é formada a partir disso.

A questão é como tratar esses dados, o que fazer com eles, como usá-los a favor do desenvolvimento, como usá-los em tomadas de decisão mais assertivas. Por isso são tão importantes o rigor científico e o embasamento técnico na área de saúde mental.

Soluções “caseiras” já não são suficientes.

No Mato Grosso do Sul, um case

Atuando há mais de 30 anos na assistência da advocacia do Estado de Mato Grosso do Sul, a CAAMS dispõe do Programa LegalMente, e está presente para prestar o atendimento necessário quando o advogado se encontra em estado de vulnerabilidade.

“Devido à pandemia, desencadearam-se diversos casos de transtornos mentais e afastamentos do trabalho. Para garantir a manutenção da vida, a CAAMS e OAB/MS lançaram a Plataforma‘legalmentecaams.com.br. O atendimento psicológico online traz muitas facilidades, pois o advogado e seus familiares podem marcar a consulta direto na plataforma, com valores abaixo do praticado no mercado, e realizar a sessão de qualquer local”, me conta Euclydes José Bruschi Júnior, secretário-geral da CAAMS.https://cad8e9959619ceb6ab94bd2ef3fa877c.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

“A conveniência pode aumentar a adesão. Contudo, acreditamos que o diferencial é ter equipes bem treinadas e supervisionadas. Além disso, o trabalho não deve prescindir do uso inteligente de dados”, diz.

O mapeamento, revela, vem sendo o fio-condutor de todas as ações, e os resultados têm sido positivos. “Partimos de um lugar seguro para agir, que hierarquizou essas demandas e nos mostrou um ‘mapa’ para seguirmos. Sem isso, correríamos o risco de estarmos mirando algum alvo que não era prioritário.”


*Marc Tawil é empreendedor, estrategista de comunicação, escritor, educador e palestrante. Nº 1 LinkedIn Brasil Top Voices e LinkedIn Learning Instructor, é três vezes TEDxSpeaker e lança em 2022 pela editora HarperCollins Brasil o livro Seja Sua Própria Marca. Acesse os canais oficiais no Telegram e no YouTube.

Escola Superior da Defensoria promove debate sobre saúde mental em alusão ao Janeiro Branco

Escola Superior da Defensoria promove debate sobre saúde mental em alusão ao Janeiro Branco

Publicado em 18 de janeiro de 2022

A Escola Superior da Defensoria Pública (ESDP) promove na próxima segunda-feira (24/1) o webinário “Janeiro Branco: desmistificar para compreender”. A atividade será aberta ao público e transmitida pelo canal da Defensoria Pública no YouTube a partir das 17 horas. Para acessar, clique aqui.

Coordenadora do serviço Psicossocial da Defensoria, a psicóloga Andreya Arruda Amendola receberá o chefe do serviço de Psiquiatria do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), médico psiquiatra Alexandre Aquino, para discutir questões relacionadas à saúde mental e emocional.

A temática inaugura o calendário de ações da Defensoria para 2022, quando a instituição comemora em abril 25 anos de atuação em prol de populações em situações de vulnerabilidades. Além disso, dialoga com a pauta social do mês, que põe em evidência a necessidade do cuidado com o que se sente tanto quanto com a saúde física.

Janeiro Branco é um movimento similar ao Outubro Rosa e ao Novembro Azul. Foi criado por psicólogos e psicólogas do Brasil e iniciado em 2014 para conscientizar a população sobre não negligenciar sofrimentos psíquicos e desconstruir estereótipos negativos em torno da busca por acompanhamento especializado para tratar essas questões, que podem evoluir para situações extremas como o suicídio.

Estima-se que por ano mais de 800 mil pessoas tirem a própria vida em todo o mundo. É a décima principal causa de morte no planeta. Antes de chegarem a este extremo, porém, essas pessoas atravessam situações de extremo sofrimento psicológico e, muitas vezes, dão sinais de que precisam de suporte especializado. Estudos indicam que 90% dos casos de suicídio podem ser evitados se esse suporte for assegurado.

No Ceará, conforme dados da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), 85% das pessoas que tiram a própria vida são negras (pretas ou pardas). E 90% desses casos são de indivíduos com algum transtorno psicológico. Em vez de julgar, dizer que é “mi mi mi”, chamar de fraqueza ou atribuir a condição daquela pessoa à “falta de Deus”, o ideal é informar-se a respeito e oferecer apoio. Daí a importância de pautar a temática.

SERVIÇO
WEBINÁRIO “JANEIRO BRANCO”
QUANDO: 24 de janeiro, às 17 horas.
ONDE: canal da Defensoria no YouTube; aberto ao público.

Cuidado para não cair nestas três mentiras sobre saúde mental

A pedido da Bússola, Ana Carolina Peuker, CEO da BeeTouch, esclarece mitos e dúvidas importantes que ouviu ao longo da carreira

Especialista desconstrói ideias sobre saúde mental, como “falha de caráter" ou “personalidade fraca”

Especialista desconstrói ideias sobre saúde mental, como “falha de caráter” ou “personalidade fraca” (Divulgação/Divulgação)

A saúde mental tornou-se tema principal em muitos debates, sobretudo com a pandemia de covid-19. E com tantos mitos em torno do assunto, a pedido da Bússola, a CEO e fundadora da BeeTouch, mental healthtech que mensura riscos psicossociais por meio do uso de dados e tecnologia, Ana Carolina Peuker, esclarece as três principais mentiras que circulam sobre a saúde mental.

1- As doenças e transtornos mentais são para sempre

Em primeiro lugar, é importante entender que a saúde mental está relacionada ao estado do organismo que está em equilíbrio com o ambiente, mantendo as condições necessárias para dar continuidade à vida. Trata-se de um estado de bem estar físico, psicológico e social, não podendo ser considerada apenas a ausência de doenças.

O conceito de saúde integral enfatiza que o corpo e a mente são uma unidade indivisível e que, assim, os fatores emocionais e físicos interagem e se correlacionam. Afinal, impossível ter um corpo são, sem ter uma mente em equilíbrio.

Saúde mental e doença mental são coisas diferentes. O último termo refere-se a todos os transtornos mentais diagnosticáveis — condições de saúde que envolvem mudanças significativas no pensamento, emoção e/ou comportamento e problemas que repercutem no funcionamento geral da pessoa, afetando as esferas social, laboral e/ou familiar.

Pessoas com transtornos mentais, como por exemplo transtorno do humor bipolar, trastorno obsesivo compulsivo (TOC), déficit de atenção e hiperatividade, dependência de álcool e outras drogas são muitas vezes, incompreendidas, julgadas, excluídas e até mesmo marginalizadas, devido a ideias errôneas e preconceitos.

Em muitos casos, as pessoas acreditam que estes quadros são sentenças vitalícias e que o doente nunca vai melhorar. Mas, ao contrário, quando bem indicados, os tratamentos realizados para doenças e transtornos mentais são eficazes, e algumas delas têm cura, por isso, esses indivíduos podem manejar sua condição e se recuperar completamente com auxílio profissional e tratamento adequado, em especial, quando há busca de ajuda precoce.

2- “Personalidade fraca” ou “falhas de caráter” causam problemas de saúde mental

Os problemas de saúde mental não têm relação com ser preguiçoso ou ter personalidade fraca, e muitas pessoas precisam de ajuda especializada para melhorar o quadro, seja ele qual for. Muitos fatores contribuem para problemas de saúde mental, incluindo os fatores biológicos, como genes, doenças físicas, lesões ou química do cérebro; experiências de vida, como trauma ou história de abuso; história familiar de problemas de saúde mental.

3- Pessoas com necessidades de saúde mental não podem tolerar o estresse de manter um emprego

Pessoas com problemas psicológicos são tão produtivas quanto outros colaboradores. Os empregadores que contratam pessoas com problemas de saúde mental relatam boa assiduidade e pontualidade, bem como motivação, bom trabalho e estabilidade no emprego igual ou superior a outros funcionários.

Quando funcionários com problemas de saúde mental recebem tratamento eficaz, isso pode resultar em menor sinistralidade, maior engajamento, retenção de talentos e produtividade, índices de presenteísmo, absenteísmo e aposentadorias precoces mais baixas.

Por isso, essas mentiras, aliadas à discriminação e ao preconceito, podem prejudicar a busca de ajuda, piorar os sintomas e aumentar a vulnerabilidade ao suicídio. Mesmo nos casos mais graves, é possível controlar e reduzir os sintomas através do tratamento e a recuperação é mais efetiva quanto mais cedo for a busca por ajuda e o tratamento começar.

Portanto, não julgue, não questione, nem mesmo estigmatize. Dê suporte, atenção, empatia e acima de tudo, compreenda.